quinta-feira, 12 de agosto de 2010

BATALHAS DA RESTAURAÇÃO - I Parte

1580 – 1640 Domínio Filipino
1640 – 1668 Guerra da Restauração

Resumo histórico do período que vai de 1578 a 1668.

Antecedentes

Com a morte do Rei D. Sebastião na batalha de Alcácer Quibir em 4 de Agosto de 1578 a coroa ficou sem sucessor directo devido a sua tenra idade que não lhe permitiu deixar filhos, no quadro possível encontrava-se o Cardeal D. Henrique homem já idoso e também sem descendentes directos.
Portugal tinha ficado sem grande parte da sua nobreza e com um grave problema financeiro devido a batalha perdida e a aventura fracassada de D. Sebastião em terras Africanas, o que parecia ser o voltar á glória do império foi o renascer de uma crise idêntica á de 1383.

D. Henrique é aclamado Rei e a sua principal tarefa resumiu-se em conseguir encontrar descendência e repatriar os prisioneiros da campanha africana, no entanto as manobras Filipinas em redor da Coroa deixavam antever um final diferente.


O Monarca não conseguiu clarificar a sucessão, visto existirem 3 ramos possíveis, D. Catarina, D. António e Filipe II, deixou a situação agravar-se ao ponto de mais tarde a solução militar imposta por Filipe II resolver a questão, apenas se limitou a nomear 5 governadores com a tarefa de escolher essa sucessão, estes homens regeram a coroa e tinham o poder de decidir o herdeiro ao trono, foram eles D. João Teles de Meneses, Francisco Sá, D. João Mascarenhas, D. Jorge de Ataíde arcebispo de Lisboa e Diogo Lopes de Sousa, 3 deles apoiavam Filipe II.

Depois da morte de D. Henrique 1 ano e seis meses depois, Portugal estava novamente sem Rei, e agora ameaçado da perda de Independência devido ao possível sucessor ser Filipe II de Espanha.

Os acordos entre a nobreza e a força militar de Filipe II vão obrigar Portugal a aceitar em 1580 ser reinado pelo Rei de Espanha que era um dos chefes mais poderosos de toda a Europa.

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